Os chamados traumas ortopédicos, muito comuns em qualquer fase da vida, podem acontecer em qualquer lugar e de muitas formas diferentes. Desde uma simples queda da própria altura – quando a pessoa escorrega e cai, por exemplo – até um acidente automobilístico, os traumas podem impactar o bem-estar de forma séria, e quanto antes o paciente for encaminhado para a avaliação especializada melhor. Mas, afinal, como agir quando os traumas ortopédicos acontecem?
Segundo o dr. Paulo Silveira, coordenador do Centro de Trauma do Hospital São Lucas Copacabana, entre o público idoso, os tipos mais comuns de trauma são as fraturas de ombro, punho, quadril, costelas e, principalmente, fratura de fêmur, por causa, principalmente, da osteoporose e da debilitação da mobilidade. Já as fraturas dos membros são frequentes em pacientes que sofreram acidentes de carro e moto.
“Caso haja sangramento, um dos focos mais importantes é estancar o fluxo – já que, em casos de grande perda de volume sanguíneo, o paciente pode ir a óbito em menos de 10 minutos. Quem estiver apto a ajudar o paciente deve remover as roupas próximas ao corte, limpar a área lesionada e comprimir o local usando um tecido limpo para fazer pressão”, explica o dr. Paulo.
As fraturas podem se apresentar de forma fechada, quando há deformidade, incapacidade funcional e dor, ou de forma exposta, em que, além dos sinais descritos na forma fechada, o osso quebrado rompe as camadas da pele e fica exposto. Em ambos os casos o membro deve ser imobilizado com atadura ou pano limpo e encaminhado à unidade de emergência para a avaliação do especialista. Em relação às fraturas expostas, não deve ser realizada a tentativa de recolocação do osso, apenas cobrir a área lesionada com pano limpo e úmido.
Independentemente de haver sangramento ou não, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para uma emergência, de preferência em um hospital que ofereça serviço especializado em trauma. No caso dos traumas ortopédicos, a agilidade no atendimento é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento e, se for o caso, a reabilitação do paciente.
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