A ressonância magnética é um dos aparelhos mais eficientes e modernos para a realização de exames de imagem. Com ele é possível avaliar todo o corpo, criando imagens de alta resolução que detectam até mesmo as menores lesões e tumores. Porém, por causa do fato de o paciente precisar entrar em um espaço restrito no aparelho, existem relatos de estresse, ansiedade e agitação, o que impede que muitas pessoas passem por esse aparelho.
Segundo o dr. Romulo Varella, coordenador do Centro de Imagem do Hospital São Lucas Copacabana, esse “efeito colateral” da ressonância magnética é mais visto em quem tem claustrofobia, ou seja, medo de ficar em ambientes muito pequenos. No entanto, basta uma conversa para tirar qualquer dúvida, e a possibilidade de o paciente olhar o aparelho antes do exame para que essa insegurança diminua ou até mesmo suma também ajuda muito.
“Várias pessoas tendem a imaginar a ressonância magnética de maneira equivocada, como se elas fossem ficar sozinhas na sala ou presas no aparelho. Além de adotarmos medidas para acalmar o paciente, como colocar música relaxante, também contamos com uma equipe especializada presente durante o exame, para auxiliá-lo caso necessário”, explica o dr. Romulo.
Apesar de o paciente precisar ficar imóvel durante cerca de 20 minutos para que as imagens sejam captadas, existem posições que diminuem a sensação de pouco espaço, como as que permitem ver parte da sala de exame. Em alguns casos, quando a captação de imagens é apenas da cintura para baixo, é possível que a pessoa fique com a cabeça para fora do tubo do aparelho.
Além de garantir que as imagens do exame sejam nítidas, o dr. Romulo reforça que outra grande preocupação do especialista nesse momento é zelar pelo bem-estar do paciente, para que ele permaneça o mais tranquilo e seguro possível.
Agendar consulta