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Ortopedia

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Fratura de fêmur: tratamento e recuperação

A fratura do fêmur pode ocorrer em quedas, acidentes de trânsito, entre outras situações. Tire suas dúvidas sobre os tratamentos possíveis e a recuperação.
RM
Dr. Daniel Ramallo - Médico - coordenador do Departamento de Ortopedia do Hospital São Lucas CopacabanaAtualizado em 06/08/2024
fratura de femur

A fratura de fêmur é considerada uma urgência médica. O fêmur é o maior e mais resistente osso do corpo humano, sendo fundamental para ficarmos de pé e para sustentar articulações como o quadril e o joelho.

A quebra desse osso pode ser consequência de traumas de alta ou baixa energia. Em pessoas jovens, são necessários traumas de alta energia – a exemplo de acidentes automobilísticos, quedas de grande altura e lesões por projétil de arma de fogo. Já em idosos, a fratura pode resultar de traumas de baixa energia, como quedas da própria altura.

Fratura de fêmur: sintomas

A fratura de fêmur é uma condição grave. O indivíduo fica impossibilitado de andar e, muitas vezes, de sentar-se. Às vezes, pode haver um hematoma na coxa.

Como agir em casos de fratura de fêmur?

Pessoas com fratura de fêmur ou suspeita de fratura de fêmur devem procurar uma emergência ortopédica imediatamente.

A depender das condições do paciente, esse quadro pode estar associado a uma série de complicações de saúde. Algumas delas são: trombose venosa profunda, embolia pulmonar, lesões de pele, broncoaspiração e insuficiência pulmonar. Em casos mais graves, pode ocorrer até mesmo óbito.

O ideal é buscar um serviço que tenha profissionais especializados em cirurgia do trauma ortopédico (subespecialidade da ortopedia dedicada a ossos quebrados), como o Hospital São Lucas Copacabana.

Uma vez no hospital, o paciente é submetido a uma avaliação física e a exames de imagem – na maioria das vezes, radiografia e tomografia computadorizada. Assim, é possível fazer o diagnóstico e planejar o tratamento.

Fratura de fêmur em idosos

Idosos são pacientes mais sensíveis tanto à fratura como ao procedimento cirúrgico, porque têm um organismo mais frágil e outras comorbidades.

Por isso, é muito importante que os casos de fratura de fêmur em idosos sejam acompanhados por médicos experientes, incluindo um ortopedista especializado em cirurgia do trauma ortopédico e uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeuta, clínico geral e nutricionista.

Profissionais qualificados são capazes de proporcionar um bom pré-operatório, uma cirurgia com tempo reduzido e perda sanguínea controlada, e um bom pós-operatório, com uma reabilitação que permita o retorno para o domicílio e para as atividades da vida diária.

Tratamento para fratura de fêmur

A correção da fratura de fêmur é feita de forma cirúrgica, havendo diversos tipos de material e técnicas que podem ser utilizados.

A abordagem terapêutica mais adequada varia conforme o caso, pois é preciso avaliar a área do fêmur que foi quebrada e outras características individuais do paciente (como idade e nível de atividade física).

Cirurgia de fêmur

Em linhas gerais, a cirurgia de fêmur pode envolver próteses, hastes intramedulares bloqueadas ou placas.

As próteses são colocadas em cirurgias denominadas artroplastias de substituição, nas quais o local da fratura é retirado e substituído pela prótese.

As hastes intramedulares bloqueadas, por sua vez, são uma opção que favorece a reabilitação precoce. Nesse procedimento, o médico insere um dispositivo de titânio dentro do osso de modo percutâneo e minimamente invasivo.

Por fim, as placas costumam ser utilizadas em traços de fratura específicos, quando há o acometimento das áreas de articulação. Esse dispositivo nem sempre permite uma reabilitação precoce, porém a recuperação também é boa e, dependendo do caso, pode ser realizada por meio de uma técnica minimamente invasiva.

Tempo de recuperação de uma fratura de fêmur

Atualmente, o Hospital São Lucas Copacabana trabalha com cirurgias que permitem uma reabilitação precoce. Portanto, no dia seguinte à cirurgia, o paciente já fica de pé e joga peso na perna operada, treinando para retornar a andar (ou seja, fazendo o treino de marcha).

Em geral, depois de um mês ou um mês e meio da cirurgia, o indivíduo está plenamente reabilitado, independente e apto a realizar as atividades da vida diária sem restrições.

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Escrito por
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Dr. Daniel Ramallo

Médico | coordenador do Departamento de Ortopedia do Hospital São Lucas Copacabana
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Dr. Daniel Ramallo

Médico | coordenador do Departamento de Ortopedia do Hospital São Lucas Copacabana