A hemodiálise é um tipo de tratamento muito usado em pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica em estado grave. Muito se fala sobre esse tratamento, já que algumas pessoas acreditam que ele prejudique a qualidade de vida do paciente, mas, com certa adaptação, é possível fazer a hemodiálise sem abrir mão de muitas coisas.
Segundo o dr. Pedro Túlio, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana, a hemodiálise é indicada quando os rins do paciente estão prejudicados a ponto de não conseguirem mais realizar a filtragem, uma de suas funções principais. Nesse caso, a máquina de hemodiálise – também chamada apenas de diálise – passa a ser um rim artificial e encarrega-se dessa função, limpando o sangue de impurezas e substâncias tóxicas que possam fazer mal ao organismo.
“A máquina de diálise bombeia o sangue através de um cateter ou de uma fístula arteriovenosa que liga uma artéria a uma veia. O sangue é, então, filtrado e retorna ao corpo do paciente já livre das impurezas e toxinas, através da linha venosa. Geralmente, o paciente deve fazer esse procedimento três vezes por semana, mas a frequência dependerá do estado de saúde dele”, explica o médico.
Cada sessão de hemodiálise dura, em média, quatro horas e pode causar enjoo, tontura e fraqueza até que o corpo do paciente se acostume com o processo de filtragem da máquina. Esses são alguns dos grandes motivos para muitas pessoas verem a hemodiálise como o tratamento menos vantajoso para a insuficiência renal, já que necessita de um grande comprometimento em não faltar a nenhuma sessão.
“Pode haver um desconforto emocional tanto do paciente quanto de sua família no início, mas basta uma adaptação da rotina para ver que não é preciso deixar de lado a carreira ou os principais hobbies para fazer o tratamento”, afirma o dr. Túlio.
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