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Lombalgia: o que é e quais os sintomas?

A lombalgia é uma condição caracterizada por dor na região inferior das costas, especificamente na região lombar da coluna vertebral.
LM
Dr. Luiz Felippe Mokdeci - médico ortopedista e cirurgião da coluna vertebral - -Atualizado em 10/07/2024
lombalgia

A lombalgia ou dor nas costas na região lombar é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela pode ser aguda, durando apenas alguns dias; ou crônica, persistindo por meses ou até anos. Embora a lombalgia geralmente não seja grave, é um problema de saúde que pode ser debilitante e interferir nas atividades diárias e até na saúde mental do indivíduo. Continue a leitura para saber mais.

Lombalgia: o que é?

A lombalgia é uma condição caracterizada por dor na região inferior das costas, especificamente na região lombar da coluna vertebral – por isso, também é popularmente chamada de “dor nos quartos”. É uma das queixas de dor nas costas mais comuns em consultórios médicos e pode variar em intensidade e duração.

A lombalgia não é considerada uma doença e pode ter diversas causas, mas geralmente não é grave. Algumas vezes, a dor pode também irradiar para as pernas com ou sem dormência dos membros.

Tipos de lombalgia

Existem dois tipos principais de lombalgia: a aguda e a crônica. Cada um apresenta características distintas em termos de duração e padrão de sintomas.

Lombalgia aguda

A lombalgia aguda é geralmente de curto prazo e dura dias ou semanas. Pode ser desencadeada por movimentos bruscos, lesões ou tensão muscular; ou problemas mais complexos, como hérnia de disco e até um tumor, por exemplo. Em casos mais simples, pode melhorar com repouso e uso de analgésicos.

Lombalgia crônica

A lombalgia crônica persiste por mais de três meses mesmo com tratamento e pode ter causas mais complexas, como artrose nas vértebras da coluna ou presença de hérnia de disco. Por isso, requer um acompanhamento mais próximo do médico e tratamentos para o manejo da dor e controle da evolução do problema.

Possíveis causas para a lombalgia

As principais causas para a lombalgia são:

  • Lesões musculares (por carregar algo pesado ou má postura, por exemplo);
  • Torções (como dormir de mal jeito);
  • Hérnia de disco;
  • Artrose.

É possível prevenir a lombalgia?

Embora nem sempre seja possível evitar completamente a lombalgia, certas medidas podem reduzir o risco de desenvolvê-la. Veja a seguir:

  • Manter uma boa postura e observar a ergonomia na rotina de trabalho;
  • Evitar carregar objetos excessivamente pesados;
  • Manter bons hábitos de vida, como praticar atividade física e manter-se dentro do peso adequado.

Sintomas de lombalgia

O principal sintoma da lombalgia é a dor e incômodo na região da coluna lombar (parte inferior das costas).

Muitas vezes, essa dor está associada com uma piora durante a movimentação; e pode também, dependendo da sua causa de base, apresentar irradiação para os membros inferiores.

Qual médico procurar?

Para diagnosticar e tratar a lombalgia, é recomendável consultar um médico especializado em doenças da coluna, como um ortopedista. O clínico geral também é um especialista que pode orientar no tratamento inicial, especialmente nos casos da lombalgia aguda. Já o reumatologista pode ajudar em casos em que o sintoma seja causado por doenças autoimunes ou degenerativas.

Diagnóstico

O diagnóstico da lombalgia é feito com base no histórico médico e de saúde do paciente. No consultório, o especialista também irá realizar exame físico e pode pedir alguns testes de imagem para avaliar melhor o quadro, como radiografias, tomografias computadorizadas ou ressonância magnética.

Tratamentos para a lombalgia

O tratamento da lombalgia pode variar dependendo da causa e da gravidade dos sintomas. Algumas opções terapêuticas incluem o uso de analgésicos (sob orientação e com recomendação médica) para alívio da dor e realização de sessões de fisioterapia e exercícios de fortalecimento muscular para prevenir a piora do problema.

O manejo da dor também pode ser realizado com sessões de acupuntura. Em casos mais complexos, como a presença de hérnias, pode-se também considerar a cirurgia como forma de tratamento.

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Escrito por
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Dr. Luiz Felippe Mokdeci

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