Intervenção cirúrgica pode ser feita por via aberta, laparoscópica ou robótica
A cirurgia para retirada do rim, chamada de nefrectomia, é uma das formas de tratar condições que afetam este órgão. Ela pode ser indicada em casos de tumores, cálculos e infecções renais, por exemplo.
Nefrectomia: o que é?
A nefrectomia consiste na remoção cirúrgica do rim. Ela pode ser uma cirurgia aberta, uma cirurgia laparoscópica ou uma cirurgia robótica, a depender da patologia e da condição do paciente.
A nefrectomia aberta, também conhecida como convencional, é feita por meio de uma incisão abdominal ou mais lateralizada (na região lombar). Geralmente, ela fica reservada a casos mais complexos, nos quais é preciso remover muito tecido renal.
Já a nefrectomia laparoscópica é uma técnica minimamente invasiva. Nesse tipo de cirurgia, realiza-se pequenas incisões abdominais e, em seguida, introduz-se uma câmera e as pinças, que são manipuladas diretamente pelo médico.
A nefrectomia robótica também é minimamente invasiva e feita por pequenas incisões abdominais. Mas, em vez de as pinças serem manipuladas diretamente pelo médico, elas são conectadas aos braços de uma plataforma robótica – que, por sua vez, é controlada pelo cirurgião com o auxílio de um console.
Quando a nefrectomia é necessária?
A nefrectomia pode ser indicada em casos de:
- Câncer de rim;
- Pedra nos rins;
- Trauma renal;
- Infecção renal;
- Doença policística;
- Anomalias congênitas.
Sintomas de doenças nos rins
Existem várias condições que podem afetar os rins. Alguns sinais/sintomas que podem indicar alterações nestes órgãos incluem:
- Dor abdominal em flanco ou lombar;
- Sangue na urina;
- Perda de peso;
- Hipertensão arterial;
- Fadiga;
- Infecção urinária recorrente (que pode levar à pielonefrite, uma infecção renal).
Se houver sintomas, é importante consultar um médico. Cada caso deve ser analisado individualmente para que se defina o diagnóstico correto e o tratamento mais adequado.
Diagnósticos de doenças dos rins
O diagnóstico de doenças nos rins é feito a partir da avaliação de um especialista, como um urologista ou um nefrologista e do resultado de exames.
Entre os exames que podem auxiliar no diagnóstico de patologias renais, estão:
- Ultrassonografia;
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância nuclear magnética;
- Dosagem de ureia;
- Dosagem de creatinina;
- Cintilografia renal.
Tipos de nefrectomia
A cirurgia recebe o nome de nefrectomia total ou radical quando se retira o órgão inteiro. Esse procedimento costuma ser feito em casos de tumores renais volumosos ou de localização desfavorável, infecções renais complicadas, trauma renal e doença renal policística.
Já a nefrectomia parcial corresponde à cirurgia que preserva uma parte do rim. É possível realizá-la, por exemplo, em casos de tumores renais menores e de favorável localização.
Preparação para a nefrectomia
Em linhas gerais, a preparação para a nefrectomia (seja total ou parcial) é a mesma de outros procedimentos cirúrgicos.
São necessários exames pré-operatórios e uma avaliação clínica, além de um jejum de 8 horas antes do procedimento. As medicações de uso habitual do paciente podem ser ajustadas ou interrompidas.
Recuperação após a nefrectomia
Após a nefrectomia, o paciente permanece no hospital por 48 horas – ou mais, a depender do caso. A reintrodução da dieta e a deambulação (caminhada) ocorrem de forma precoce.
Agendar Consulta