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Cirurgia Bariátrica

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Cirurgia bariátrica é aprovada para obesos com IMC entre 30 e 35 com o intuito de tratar o diabetes tipo 2

Diversos estudos comprovaram que, para alguns casos, o procedimento traz benefícios à saúde e pode ajudar no controle desse tipo de diabetes.
ESL
Equipe São Lucas - Equipe São Lucas - Equipe São LucasAtualizado em 12/01/2024
Cirurgia bariátrica é aprovada para obesos com IMC entre 30 e 35 com o intuito de tratar o diabetes tipo 2

​​No último dia 1º, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou o tratamento da doença com a realização da cirurgia metabólica para pacientes obesos com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 e 35, portadores de diabetes tipo 2 que não tiveram sucesso com o tratamento clínico convencional. Diversos estudos comprovaram que o procedimento traz benefícios à saúde e pode ajudar no controle desse tipo de diabetes, que atinge 13 milhões de pessoas no Brasil.

No mês em que se comemora o Dia Mundial do Diabetes (celebrado dia 14), a liberação representa um avanço na saúde pública e privada. Até então, no Brasil, a cirurgia bariátrica fazia parte do arsenal terapêutico aprovado para o tratamento de pacientes com obesidade moderada e grave, portadores ou não de diabetes tipo 2. Com a ampliação, mais pessoas terão a possibilidade de recorrer a esse tipo de cuidado, pleiteado por uma diretriz assinada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e a Sociedade Brasileira de Diabetes.

Segundo o cirurgião bariátrico Fernando de Barros, do Hospital São Lucas Copacabana, a cirurgia auxilia não só na perda de peso, mas também no controle do diabetes e na melhora de suas comorbidades.

“Essa diretriz corrobora a tendência mundial que considera a cirurgia bariátrica um tratamento de excelência para obesidade e agora avança pela a eficácia do controle do diabetes tipo 2. Vale lembrar que a doença não tem cura até o momento. Porém, a cirurgia metabólica pode trazer um controle ou até mesmo a remissão da doença, evitando, assim, maiores sequelas, como cegueira, insuficiência renal, infarto agudo do miocárdio e AVC, entre outros males”, argumenta o médico.

A nova opção de tratamento surge como uma alternativa para aqueles que não conseguiam controlar o diabetes apenas com medicamento, dieta e mudança de estilo de vida. Além desse critério, o procedimento é elegível apenas para pessoas com idade mínima de 30 e máxima de 70 anos, com menos de dez anos de diabetes.

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