Quem vive nas grandes cidades já sabe: o trânsito pode ficar intenso a qualquer momento, principalmente nos horários de pico, quando há muitas pessoas na rua. Nessas horas, os meios de transporte alternativos, como o patinete elétrico, o mototáxi e até mesmo a bicicleta, chamam a atenção por oferecerem mais agilidade, mas também exigem cuidados para prevenir contratempos.
Segundo o dr. Paulo Silveira, coordenador do Centro de Trauma do Hospital São Lucas Copacabana, qualquer forma de locomoção – de carro ou a pé – deve ser feita com muita atenção para evitar quedas e atropelamentos, que podem levar a traumas sérios. No caso dos transportes alternativos, os cuidados devem começar pelo uso do capacete – além das cotoveleiras e joelheiras sempre que possível – e passar pela atenção ao limite de velocidade.
“Como a maior parte do corpo do passageiro do patinete, da bicicleta e de outros transportes alternativos fica exposta, o cuidado deve ser prioridade máxima. Optar por uma ciclovia bem pavimentada, além de áreas com pouco fluxo de carros, motos e caminhões, também diminuem as chances de ocorrerem acidentes”, afirma o médico.
Uma vez em movimento, o usuário do transporte alternativo – e no caso dos mototáxis, o motorista – deve estar atento ao que acontece ao seu redor, dar sempre preferência ao pedestre, manter uma distância segura de outros veículos e não usar nenhum tipo de distração, como olhar o celular ou ouvir música enquanto dirige. Faróis sempre acesos à noite e, claro, sem consumir bebidas alcoólicas antes de dirigir.