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Oncologia genética: o que é, qual sua importância e relação com o tratamento contra o câncer

Testes genéticos rastreiam risco aumentado para câncer e ajudam no combate a doença
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HSL e Dasa Genômica - saúde - médicoAtualizado em 12/01/2024
Oncologia genética: o que é, qual sua importância e relação com o tratamento contra o câncer

Descobrir um câncer ou até mesmo a presença de um nódulo gera muitas dúvidas e insegurança. Porém, com os avanços da tecnologia e as pesquisas científicas, nos dias de hoje, temos a oncologia genética como uma aliada no combate à doença, pois auxilia no diagnóstico e tratamento de neoplasias, garantindo cada vez mais conforto para os pacientes.

O que é oncologia genética?

Assim como alguns tipos de câncer derivam de questões ambientais (exposição a substâncias específicas que prejudicam a saúde, por exemplo), existem aqueles cuja modificação genética pode ser passada de forma hereditária. A oncologia genética, também chamada de oncogenética, é uma especialidade que levanta o histórico de câncer do paciente e de seus familiares, verificando a possibilidade de predisposição a neoplasias.

Qual a relação entre o câncer e a genética?

O câncer se origina de alterações no DNA das células, ou seja, de mutações genéticas. Isso vale para aqueles que foram herdados ou para os que foram adquiridos ao longo da vida.

“O código genético contido em nosso DNA é responsável, entre outras coisas, pelo crescimento de nossas células. Alterações nessa estrutura podem levar à multiplicação desordenada dessas células, o que gera o câncer. Essas alterações podem existir desde quando a pessoa foi gerada ou ao longo da vida. Se presentes desde o nascimento, consideramos que o paciente pode ser do grupo de alto risco para desenvolvimento de câncer", explica o Dr. Henrique Galvão, chefe de Oncogenética da Dasa Genômica.

Como é feito o diagnóstico de câncer levando em consideração a oncologia genética?

Dentre os casos de tumores malignos, são raros os que têm origem hereditária – no máximo 10% –, sendo os mais comuns:

  • mama;
  • ovário;
  • cólon;
  • pâncreas;
  • próstata.

O aconselhamento genético se baseia em dados referentes à saúde do paciente, seus hábitos e informações sobre a saúde de seus familiares. Nesse primeiro momento, busca-se identificar evidências para os casos de predisposição hereditária, bem como pacientes mais jovens do que a faixa etária com maior incidência de neoplasia ou muitos casos de câncer na família.

A partir daí, avalia-se a indicação dos ditos testes genéticos, que são realizados, na maioria das vezes, por coleta de sangue ou saliva. Caso seja identificada alguma alteração nesses testes, pode haver indicação para acompanhamento clínico regular para possível detecção precoce de determinados tumores. Outra opção a ser discutida entre o paciente e seus médicos são as medidas profiláticas, como a retirada preventiva do órgão que pode apresentar um tumor, por exemplo.

Um caso bastante famoso desse tipo de profilaxia sugerida pela oncologia genética é o da atriz Angelina Jolie, que optou pela mastectomia bilateral após ser identificada como uma pessoa com alto risco para desenvolvimento do câncer de mama.

Quais são os exames de oncogenética? Jolie decidiu passar pelo procedimento depois de realizar um exame para pesquisa de mutações hereditárias nos genes BRCA1 e BRCA2.

“Atualmente, mais regiões do DNA estão relacionadas com o aumento de risco para os cânceres de mama e ovário, além do BRCA1 e BRCA2. Essas regiões são chamadas 'genes' e podem ser detectadas por meio de testes de sequenciamento genético, os chamados 'painéis genéticos'. O risco para outros tipos de tumor também pode estar aumentado quando ocorre mutação em outros genes. Por isso é importante definir o painel mais adequado para seu caso", afirma o especialista.

Como a genética pode auxiliar o tratamento contra o câncer? O Dr. Luiz Henrique comenta que a oncologia genética vem sendo utilizada para outras funções além da orientação genética clássica. Por exemplo, é sabido hoje que mutações nos genes podem acontecer de forma espontânea, surgindo ao longo da vida. Essas alterações podem auxiliar o oncologista a escolher o melhor tratamento, de acordo com o conceito da medicina personalizada. Assim, testes modernos são usados na rotina dos consultórios, porque ajudam na escolha da terapia-alvo ou da imunoterapia.

O Laboratório Dasa Genômica é parceiro do Centro Oncológico do Hospital São Lucas Copacabana e conta com os seguintes diferenciais:

  • possibilidade de coleta por saliva, no consultório;
  • equipe altamente especializada em análise;
  • tecnologia de última geração e em constante atualização;
  • time de consultoria e apoio ao médico solicitante;
  • possibilidade de consulta para aconselhamento genético por telemedicina.

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