Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de fígado é o terceiro tipo da doença que mais faz vítimas no mundo. Também conhecido como carcinoma hepatocelular, ele não apresenta sintomas claros e precisos durante as fases iniciais, o que compromete o diagnóstico precoce e eleva a taxa de mortalidade. Nesse caso, a melhor forma de combater o surgimento da doença é apostando na prevenção.
São vários os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de tumores no fígado, sendo os mais comuns a obesidade, o diabetes não controlado e a contaminação pelos vírus das hepatites B e C. Segundo o dr. Eduardo Fernandes, especialista em cirurgias hepatobiliares do Hospital São Lucas Copacabana, prevenir-se contra essas doenças é o melhor caminho para deixar o fígado mais saudável. Saiba como se precaver em cada um dos casos:
– Hepatite B – transmitido por meio do contato com sangue e fluidos corporais, como sêmen e secreções vaginais, o vírus HBV, que causa a doença, pode ser combatido quando o paciente toma a vacina contra a hepatite B. Os principais sintomas da doença são enjoo, vômito e febre que, por serem comuns a outras doenças, podem não alertar sobre a seriedade do caso. Ao sinal de qualquer um desses sintomas, é indicado buscar ajuda médica. Quando não tratada, pode comprometer severamente o fígado e evoluir para um quadro mais complexo, como cirrose hepática e câncer de fígado.
– Hepatite C – de difícil diagnóstico, principalmente porque a maioria dos pacientes permanece assintomática durante a maior parte da vida, a hepatite C também é contagiosa e infecta por meio do sangue e de material cortante ou pontiagudo contaminado. Apesar de raro, ainda há a possibilidade de a doença ser transmitida pelo ato sexual. Os sintomas mais marcantes são os mesmos da hepatite do tipo B, e ela pode comprometer o órgão da mesma forma, evoluindo para casos mais graves se não for diagnosticada e tratada.
– Alcoolismo – segundo o dr. Eduardo, consumir bebidas alcoólicas em excesso também é uma forma de deixar o fígado vulnerável, com a chance de desenvolver cirrose hepática alcoólica ou até mesmo incentivar a formação de gordura no fígado. Ambos os casos podem evoluir para câncer de fígado caso não sejam tratados.
– Obesidade – ao contrário do que se imagina, o câncer de fígado não está relacionado apenas com as hepatites e o consumo de álcool em excesso. A falta de exercícios físicos e a escolha por uma alimentação rica em alimentos gordurosos, açúcares, sódio e sal podem levar à obesidade, que é o acúmulo de gordura no corpo. Como o fígado é o órgão responsável por filtrar tudo o que entra no organismo, pode se acumular na região e estimular o desenvolvimento de células cancerígenas.
– Diabetes – diretamente relacionado com a obesidade, o diabetes não controlado também costuma ser resultado de um estilo de vida pouco saudável e pode prejudicar a saúde do fígado. Diversos estudos internacionais, como da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), relacionaram o diabetes com o desenvolvimento de doenças hepáticas, principalmente a esteatose e o câncer de fígado.
Os principais sintomas do câncer de fígado são dor na região do abdômen, emagrecimento sem causa aparente, mal-estar e icterícia (pele e olhos amarelados). Para descobrir se o fígado já sofre com lesões potencialmente fatais, os exames de imagem são o melhor caminho. O paciente que tem suspeita da doença deve procurar a orientação de um especialista e, caso o tumor seja identificado, conversar com um hepatologista sobre as melhores formas de tratamento.
O tratamento às doenças hepáticas varia de acordo com cada caso, e apenas um médico especialista poderá determinar quais procedimentos serão realizados. Para agendar uma consulta com um especialista e saber mais Clique aqui
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