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Cardiologia

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Stent: tipos e quando a aplicação é necessária

O dispositivo médico é indicado no tratamento de condições, como doença arterial coronariana e algumas obstruções 
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Dr. Alexandre Siciliano - cardiologista - -Atualizado em 19/09/2024
stent

O stent é um pequeno tubo feito em metal usado pelos médicos para manter abertas as artérias que estão bloqueadas ou estreitas. Geralmente, é um procedimento realizado durante a angioplastia para tratar a doença arterial coronária e o bloqueio de artérias, que pode causar infarto do miocárdio.

Stent: o que é

O stent é um dispositivo médico em formato de tubo usado para expandir uma artéria, melhorar o fluxo sanguíneo e manter a oxigenação dos tecidos.

Geralmente, é utilizado no tratamento de condições como doença arterial coronariana, doença arterial periférica, para evitar aneurismas e outros tipos de obstruções.

De forma geral, é indicado para “abrir” os vasos sanguíneos que estão com diâmetro reduzido por conta do acúmulo de gorduras na parede das artérias ou formação de coágulos que provocam entupimentos.

Tipos de Stent

Há dois tipos de stent. São eles:

  • Stent coronários: é usado em casos de obstruções nas artérias coronárias, responsáveis pelo fluxo sanguíneo do coração.

Costuma ser indicado para tratar condições de saúde como doença arterial coronária, em que o procedimento restaura o fluxo sanguíneo e previne problemas relacionados ao coração.

Existem stents metálicos simples, que são feitos de metal, polímero ou um tecido especial. Há ainda os stents farmacológicos, que liberam o medicamento direto na artéria.

E por fim, há o stent bioabsorvível, que é um tipo parecido com o metálico, mas produzido com material que dissolve gradualmente no corpo após restaurar o fluxo sanguíneo.

  • Stents periféricos: são indicados para tratar obstruções ou estreitamento em artérias ou veias que ficam fora do coração. É o caso de vasos das pernas, pescoço ou abdômen. O objetivo é melhorar o fluxo sanguíneo e a circulação em geral.

O que é a doença arterial coronariana (DAC)?

É uma condição médica que afeta as artérias coronárias, que ficam obstruídas pelo acúmulo de placas de gordura.

Dessa forma, essas placas podem endurecer e estreitar as artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo para o coração.

A evolução da doença provoca uma má irrigação do músculo cardíaco (isquemia miocárdica). Dependendo da gravidade, pode ocasionar o infarto do miocárdio ou uma parada cardiorrespiratória.

Geralmente, a condição causa dor no peito (angina) devido a deficiência de irrigação sanguínea no coração. Também provoca falta de ar, fadiga, dor e/ou formigamento no braço esquerdo e na região do estômago.

Stent no coração: quando o procedimento é necessário?

A colocação do stent é indicada quando o paciente não apresenta melhora após o tratamento com medicações para desobstrução das artérias.

Portanto, os stents são aplicados em pessoas com doença arterial coronária, quando há vasos entupidos ou lesões obstrutivas de grande porte.

Geralmente, os stents são colocados durante o procedimento de angioplastia.

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Preparo para a angioplastia com stent

A angioplastia com stent é o tratamento das obstruções das artérias do coração por meio do cateterismo.

Os cateteres são inseridos pela virilha ou braço e guiados até o coração para identificar o local da obstrução e colocação do stent.

O intuito é restaurar o fluxo sanguíneo no interior da artéria obstruída.

Entre as recomendações para o procedimento, estão:

  • Fazer jejum antes do exame;

  • Ir com acompanhante no dia do exame;

  • Suspensão temporária do uso de alguns medicamentos, como anticoagulantes.

Vale ressaltar que o cateterismo é um exame mais invasivo, e, portanto, solicitado pelo médico sempre que houver um contexto clínico compatível com essas doenças citadas. Embora a complexidade do exame seja um fator sempre considerado, a vantagem é que o diagnóstico por meio desse exame é preciso, possibilitando a escolha do tratamento adequado.

##Recomendações após o procedimento Após o procedimento, o indivíduo deve permanecer em observação por 24 a 48 horas, para evitar possíveis complicações. Outras recomendações:

  • Receber hidratação venosa (soro fisiológico);

  • Monitoramento constante por médicos e equipe de enfermagem;

  • Repouso de dois dias;

  • Mudanças na alimentação e no estilo de vida – abandonar o sedentarismo e manter uma dieta equilibrada;

  • Usar os medicamentos prescritos pelo médico.

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Dr. Alexandre Siciliano

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