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Transplante duplo de pâncreas e rim para cura do diabetes tipo 1

A grande maioria dos casos de transplante envolve apenas um órgão, como o fígado ou o coração
ESL
Equipe São Lucas - Equipe São Lucas - Equipe São LucasAtualizado em 12/01/2024
Transplante duplo de pâncreas e rim para cura do diabetes tipo 1

Porém, há indicações de que o transplante de pâncreas e o de rim podem ser feitos de forma simultânea. Há 13 anos sem ser realizado no estado do Rio de Janeiro, foi feito um transplante duplo de pâncreas e rim no Hospital São Lucas Copacabana. Esse tipo de procedimento, de alta complexidade, é indicado para pacientes que tenham diabetes tipo 1 e que sofram com insuficiência renal crônica em estágio grave, independentemente de estarem ou não em diálise.

Segundo o dr. Eduardo Fernandes, cirurgião transplantador do Hospital São Lucas Copacabana, que liderou a equipe médica durante o procedimento, o transplante é uma alternativa quando o paciente não consegue mais controlar os níveis de glicemia por meio da reposição de insulina e, diante disso, desenvolve complicações graves, como a própria insuficiência renal – como foi o caso da paciente, de 35 anos –, já que nem sempre o tratamento convencional do diabetes tipo 1 consegue controlar a progressão de possíveis lesões crônicas da doença e o rim é o principal órgão afetado.

“Cerca de 10% dos pacientes com diabetes tem o tipo 1 e, dessa quantidade, metade deles podem desenvolver complicações ao longo do tempo, que atingem os rins. Além de estabilizar o quadro do diabetes tipo 1, o transplante de pâncreas e rim também devolve a qualidade de vida que o paciente perde com a rotina da diálise”

A cirurgia de transplante de pâncreas e rim, que tem grandes chances de sucesso, dura, em média, seis horas. Depois do procedimento, é necessário que o paciente permaneça internado para que o especialista e sua equipe médica possam detectar qualquer indício de rejeição dos novos órgãos. Posteriormente, além de um estilo de vida mais regrado e saudável, será necessária a ingestão de medicamentos imunossupressores para que o pâncreas e o rim continuem sendo aceitos pelo corpo.

Eduardo Fernandes afirma ainda que buscar um centro de saúde especializado em transplante e uma equipe experiente no cuidado global do paciente transplantado resulta em melhor prognóstico e menos efeitos adversos.

“Atualmente, o transplante de pâncreas não é realizado no estado do Rio de Janeiro; o São Lucas Copacabana está retomando essa modalidade de tratamento e dará oportunidade para pacientes de outros estados do Brasil que buscam esse recurso terapêutico”

A paciente lutava contra as complicações da doença desde a infância e estava à espera desses órgãos na fila única da Central Nacional de Transplantes (CNT), do Ministério da Saúde, há seis meses. A cirurgia foi um sucesso e a paciente teve alta hospitalar há uma semana. O transplante contou com o apoio do cirurgião dr. Marcelo Perosa.​

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