Dr. Charles Slater

A taquicardia ventricular é um tipo de arritmia cardíaca que provoca uma alteração no ritmo cardíaco normal. 

A **taquicardia ventricular** é uma arritmia no qual o coração bate excessivamente rápido, comprometendo sua eficiência, podendo levar a sérios problemas de saúde e até causar a morte súbita. Continue a leitura para saber mais sobre as causas da condição, como é o diagnóstico e o tratamento. 

## Taquicardia ventricular: o que é?
A taquicardia ventricular é um tipo de arritmia cardíaca, caracterizada por uma alteração no ritmo cardíaco normal. Nessa situação, a aceleração da frequência cardíaca tem origem nos ventrículos, que são as câmaras do coração diretamente relacionadas ao bombeamento do sangue para o corpo. 

Em vez de frequência cardíaca normal, que varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, a taquicardia ventricular provoca uma frequência superior, geralmente acima de 100 batimentos por minuto, e a intensidade pode variar.

## Tipos de taquicardia ventricular
A taquicardia ventricular pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da sua origem e características específicas. Veja abaixo as principais:

**Taquicardia ventricular monomórfica: **os batimentos são uniformes no eletrocardiograma e geralmente vêm de uma área específica do ventrículo. O padrão de batimento é uniforme e o ritmo é constante. Pode ser causada por cicatrizes no coração, como as resultantes de um infarto 

**Taquicardia ventricular polimórfica: **os batimentos têm formas variadas no eletrocardiograma, refletindo múltiplas origens ou variações na atividade elétrica do ventrículo. O padrão de batimento varia e pode ser mais difícil de tratar. Pode estar relacionada a alterações dos eletrólitos como magnésio, cálcio e potássio, ou a condições genéticas que predispõem à arritmia. 

**Taquicardia ventricular sustentada: **é um tipo de taquicardia ventricular que dura mais de 30 segundos ou que causa sintomas graves. 

**Taquicardia ventricular não sustentada: **ocorre quando os episódios de ritmo acelerado duram menos de 30 segundos e podem ser assintomáticos. 

**Taquicardia ventricular idiopática: **este tipo não está associado a uma doença cardíaca e geralmente ocorre em corações estruturalmente normais. É desencadeada pela atividade elétrica natural do músculo cardíaco, podendo ser exacerbada por estresse. Costuma responder bem a tratamento medicamentoso, sendo a ablação por cateter uma possibilidade de tratamento em casos que não respondem a medicação.   

## O que são os ventrículos do coração?
Os ventrículos são as duas câmaras inferiores do coração. Eles têm a função de bombear o sangue para fora do coração.  
 
O ventrículo direito envia o sangue desoxigenado para os pulmões, enquanto o ventrículo esquerdo o manda para o resto do corpo. As paredes dos ventrículos são mais espessas porque precisam gerar uma pressão alta para realizar essa tarefa.

## Causas da taquicardia ventricular
As principais causas da taquicardia ventricular são: 

- Doença arterial coronariana: infartos ou cicatrizes no coração devido a problemas nas artérias coronárias. 

- Cardiomiopatia: doenças que afetam o músculo cardíaco, como a cardiomiopatia dilatada ou hipertrófica. 

- Distúrbios eletrolíticos: desequilíbrios em eletrólitos como potássio, cálcio ou magnésio. 

- Uso de medicamentos: alguns fármacos afetam a condução elétrica do coração. 

- Problemas endócrinos: condições como hipertireoidismo podem afetar a função cardíaca.  

- Condições congênitas: anomalias estruturais ou elétricas do coração presentes desde o nascimento podem predispor à condição. 

## Sintomas
Os sintomas da taquicardia ventricular variam de acordo com a gravidade e duração do episódio. Os principais sintomas incluem: 

- [Palpitação](https://nav.dasa.com.br/blog/palpitacao), ou seja, sensação de batimentos cardíacos rápidos ou irregulares. 

- Tontura ou desmaio, uma vez que o aceleramento do ritmo cardíaco pode reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro.  

- Dor no peito.  

- Falta de ar.  

- Sensação de cansaço extremo.



## Diagnóstico da taquicardia ventricular
O diagnóstico da taquicardia ventricular envolve várias etapas e exames para confirmar a presença da arritmia e identificar sua causa. Entre os exames que são solicitados pelo cardiologista, estão:

- **[Eletrocardiograma](https://nav.dasa.com.br/blog/eletrocardiograma) (ECG):** registra a atividade elétrica do coração para identificar padrões de taquicardia ventricular. 

- **[Holter 24 horas:](https://www.saolucascopacabana.com.br/blog/exame-holter-24h-como-e-feito-o-exame-do-coracao-e-recomendacoes/)** monitora o ritmo cardíaco por 24 horas para capturar episódios da arritmia. 

- **Eletrofisiologia:** mapeia a atividade elétrica do coração usando cateteres para localizar a origem da arritmia. 

- **Ecocardiograma:** avalia a estrutura e função do coração por ultrassom para identificar problemas estruturais. 

- **Exames de sangue:** verificam desequilíbrios eletrolíticos e outras condições que podem afetar o coração.

## Tratamentos para a taquicardia ventricular
O tratamento da taquicardia ventricular pode incluir o uso de medicamentos para controlar o ritmo cardíaco. Em emergências, pode ser realizada uma cardioversão, que usa uma carga elétrica para restaurar o ritmo normal.   

Outra opção é a ablação por cateter, um procedimento que cauteriza as áreas do coração que são responsáveis pelos sinais elétricos anormais (circuito da taquicardia).   

O implante de um desfibrilador cardíaco implantável pode ser indicado para monitorar o ritmo e administrar choques elétricos se necessário, principalmente nos pacientes que têm alteração estrutural do coração (infartos prévios, insuficiência cardíaca).   

Além disso, é importante tratar a causa da taquicardia, como doença arterial coronariana ou desequilíbrios eletrolíticos.  

O médico arritmologista é o profissional mais indicado para acompanhar casos de taquicardia ventricular.
 

Taquicardia ventricular: conheça as causas dos batimentos cardíacos acelerados

Dr. Alexandre Siciliano

O dispositivo médico é indicado no tratamento de condições, como doença arterial coronariana e algumas obstruções 

O **stent** é um pequeno tubo feito em metal usado pelos médicos para manter abertas as artérias que estão bloqueadas ou estreitas.  Geralmente, é um procedimento realizado durante a angioplastia para tratar a doença arterial coronária e o bloqueio de artérias, que pode causar infarto do miocárdio.

## Stent: o que é
O stent é um dispositivo médico em formato de tubo usado para expandir uma artéria, melhorar o fluxo sanguíneo e manter a oxigenação dos tecidos.  
 
Geralmente, é utilizado no tratamento de condições como doença arterial coronariana, doença arterial periférica, para evitar aneurismas e outros tipos de obstruções.

De forma geral, é indicado para “abrir” os vasos sanguíneos que estão com diâmetro reduzido por conta do acúmulo de gorduras na parede das artérias ou formação de coágulos que provocam entupimentos.

## Tipos de Stent
Há dois tipos de stent. São eles:

- **Stent coronários:** é usado em casos de obstruções nas artérias coronárias, responsáveis pelo fluxo sanguíneo do coração. 

Costuma ser indicado para tratar condições de saúde como doença arterial coronária, em 	que o procedimento restaura o fluxo sanguíneo e previne problemas relacionados ao coração.

Existem stents metálicos simples, que são feitos de metal, polímero ou um tecido especial. 	Há ainda os stents farmacológicos, que liberam o medicamento direto na artéria.

E por fim, há o stent bioabsorvível, que é um tipo parecido com o metálico, mas produzido com material que dissolve gradualmente no corpo após restaurar o fluxo sanguíneo. 

- **Stents periféricos:** são indicados para tratar obstruções ou estreitamento em artérias ou veias que ficam fora do coração. É o caso de vasos das pernas, pescoço ou abdômen. O objetivo é melhorar o fluxo sanguíneo e a circulação em geral.

## O que é a doença arterial coronariana (DAC)?
É uma condição médica que afeta as artérias coronárias, que ficam obstruídas pelo acúmulo de placas de gordura.  

Dessa forma, essas placas podem endurecer e estreitar as artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo para o coração.

A evolução da doença provoca uma má irrigação do músculo cardíaco (isquemia miocárdica). Dependendo da gravidade, pode ocasionar o infarto do miocárdio ou uma parada cardiorrespiratória.

Geralmente, a condição causa dor no peito (angina) devido a deficiência de irrigação sanguínea no coração. Também provoca falta de ar, fadiga, dor e/ou formigamento no braço esquerdo e na região do estômago.

## Stent no coração: quando o procedimento é necessário?
A colocação do stent é indicada quando o paciente não apresenta melhora após o tratamento com medicações para desobstrução das artérias.  

Portanto, os stents são aplicados em pessoas com doença arterial coronária, quando há vasos entupidos ou lesões obstrutivas de grande porte.

Geralmente, os stents são colocados durante o procedimento de angioplastia.



## Preparo para a angioplastia com stent
A angioplastia com stent é o tratamento das obstruções das artérias do coração por meio do cateterismo.  

Os cateteres são inseridos pela virilha ou braço e guiados até o coração para identificar o local da obstrução e colocação do stent. 

O intuito é restaurar o fluxo sanguíneo no interior da artéria obstruída. 

Entre as recomendações para o procedimento, estão:  

- Fazer jejum antes do exame;   

- Ir com acompanhante no dia do exame;  

- Suspensão temporária do uso de alguns medicamentos, como anticoagulantes.

Vale ressaltar que o cateterismo é um exame mais invasivo, e, portanto, solicitado pelo médico sempre que houver um contexto clínico compatível com essas doenças citadas. Embora a complexidade do exame seja um fator sempre considerado, a vantagem é que o diagnóstico por meio desse exame é preciso, possibilitando a escolha do tratamento adequado.

##Recomendações após o procedimento
Após o procedimento, o indivíduo deve permanecer em observação por 24 a 48 horas, para evitar possíveis complicações. Outras recomendações:  

- Receber hidratação venosa (soro fisiológico);  

- Monitoramento constante por médicos e equipe de enfermagem;

- Repouso de dois dias;  

- Mudanças na alimentação e no estilo de vida – abandonar o sedentarismo e manter uma dieta equilibrada;  

- Usar os medicamentos prescritos pelo médico.


Stent: tipos e quando a aplicação é necessária 

A condição é séria e exige intervenção imediata para minimizar danos ao coração

O **ataque cardíaco** ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, geralmente devido à formação de um coágulo em uma artéria coronária. A obstrução desses vasos sanguíneos localizados no músculo do coração provoca a morte de tecidos da região. Por isso, quanto mais tempo se leva para desobstruir as artérias, mais músculo é perdido e maior é o risco de óbito ou de outros desfechos em saúde negativos e graves. 

Continue a leitura para saber mais sobre os sintomas de um ataque cardíaco, como agir e formas de tratamento.  

## Ataque cardíaco: o que é?
O ataque cardíaco, que também é chamado de [infarto](https://saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/blog/riscos-de-infarto-sao-agravados-durante-o-inverno) do miocárdio, acontece quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo do coração é interrompido.

Este músculo cardíaco necessita de suprimento constante de oxigênio e nutrientes para funcionar. A ausência de irrigação sanguínea faz com que as células cardíacas comecem a morrer. 

A causa mais comum do ataque cardíaco é o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias coronárias. Essas placas, quando estreitam as artérias, reduzem o fluxo sanguíneo para o coração. 

## Sintomas de um ataque cardíaco
Os sintomas de um ataque cardíaco variam e algumas pessoas podem ter um infarto silencioso, ou seja, que ocorre sem dar sinais.  
Os principais sintomas incluem:
- Dor ou desconforto no peito ([angina](https://saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/blog/angina)). É comum surgir uma sensação de pressão, aperto, queimação ou dor. Acontece no centro do peito e pode se espalhar para os braços, pescoço ou costas. 

- Falta de ar ou dificuldade para respirar. 

- Suor em excesso.  

- Náuseas e vômitos.  

- Fraqueza e tonturas.  

- Palpitações ou a sensação de batimentos cardíacos irregulares.  

- Ansiedade e sensação de morte. 

## Fatores de risco
Vários fatores de risco estão associados aos ataques cardíacos. Entre os principais, estão: 

- Idade: é comum que homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 anos tenham mais chances de desenvolver um ataque cardíaco.

- Histórico familiar: ter familiares próximos, como pais ou irmãos, que tiveram ataques cardíacos pode aumentar o risco de infarto.

- Tabagismo: fumar aumenta o risco de doenças cardíacas. As substâncias presentes no cigarro podem prejudicar as artérias e contribuir com a formação de placas de gordura. 

- Pressão arterial elevada: a hipertensão arterial aumenta a pressão nas artérias e o risco de danos às paredes arteriais e do surgimento de placas de gordura. 

- Colesterol alto: níveis elevados de colesterol LDL (considerado "ruim") também contribuem para a formação de placas nas artérias coronárias. 

- Diabetes: a doença aumenta o risco de doenças cardíacas, já que as altas concentrações de glicose no sangue danificam as artérias.  

- Obesidade: o excesso de peso está associado a um aumento no risco de doenças cardíacas, como infartos. 

- Sedentarismo e estresse crônico: a falta de atividade física regular e o estresse constante são fatores de risco para ataques cardíacos. 

- Consumo de álcool: o excesso de bebidas alcoólicas também está associado ao risco aumentado para ataques cardíacos.  

## O que fazer quando sentir os sintomas de um ataque cardíaco?
O primeiro passo é procurar atendimento médico com urgência ou ligar para 192, que é o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).  

Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência. Portanto, a urgência de atendimento é necessária. 

A pessoa deve descansar e evitar esforços físicos desnecessários. 

Caso a pessoa não seja alérgica ao ácido acetilsalicílico (AAS), ela pode tomar dois comprimidos enquanto o socorro não vem. O medicamento possui potencial anticoagulante, o que pode impedir a formação de novos coágulos.  

Se estiver acompanhando alguém com suspeita de ataque cardíaco, é importante manter a calma e buscar ajuda. É preciso levar a pessoa imediatamente ao hospital.

Caso o indivíduo esteja inconsciente, sem pulso e sem respiração, é fundamental iniciar a massagem cardíaca.


## Diagnóstico
O diagnóstico do ataque cardíaco envolve uma avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem. 

De forma geral, o eletrocardiograma é o principal exame usado para diagnosticar a condição, já que registra a atividade elétrica do coração e mostra padrões característicos associados a um infarto.

Além disso, exames de sangue indicam se a elevação dos níveis de enzimas cardíacas aponta danos ao músculo cardíaco.

Alguns exames como angiografia coronariana ou ecocardiograma podem ser solicitados para checar como estão as artérias coronárias e identificar bloqueios ou estreitamentos.  Além de apontar como está a função cardíaca e checar áreas do coração que podem estar danificadas. 

## Tratamento
O tratamento do ataque cardíaco inclui diversas intervenções que visam restaurar o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco e minimizar os danos causados ao coração.

Podem ser indicados, por exemplo, medicamentos para dissolver o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo. 

Em alguns casos, a angioplastia coronariana é indicada. No procedimento, um cateter é inserido na artéria bloqueada e um balão é inflado para abrir a artéria. Muitas vezes, um [stent](https://www.saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/blog/stent) é colocado para manter a abertura e impedir que ela volte a fechar. 

Além disso, outros medicamentos podem ser usados para que o infarto não volte a acontecer. Geralmente, eles visam reduzir a frequência cardíaca e a carga no coração, controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol no sangue.  

## Possíveis sequelas
As sequelas de um infarto podem ser irreversíveis em alguns casos. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico imediato. Entre os danos que o ataque cardíaco pode causar, estão:  

- Insuficiência cardíaca ou redução da função cardíaca. 

- Arritmia cardíaca. Pode ser uma sequela devido às alterações estruturais e elétricas do coração após o infarto. 

- Dor no peito. A angina pós-infarto seria resultado dos danos ao músculo cardíaco e das alterações na circulação sanguínea.  No caso do paciente que colocou stent, ainda é comum que ele passe meses com dores no peito, já que o stent "abre" a artéria e gera desconforto.  

- Impacto na qualidade de vida, pois pode ser necessário reduzir o ritmo e evitar atividade física.

Vale destacar que nem todas as pessoas apresentarão sequelas e a recuperação pode variar bastante. O acompanhamento médico regular é fundamental para minimizar qualquer desconforto ou riscos de sequelas permanentes.  


Ataque Cardíaco (Infarto): o que fazer?

A fibrilação atrial é uma condição na qual o coração bate de forma irregular e frequentemente acelerada.

A **fibrilação atrial** é a arritmia mais frequente na prática clínica, sendo que a incidência aumenta com a idade. Caracterizada por batimentos cardíacos irregulares, essa condição pode aumentar significativamente o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e outras complicações cardíacas graves.  
 
## Fibrilação Atrial: o que é?
A fibrilação atrial (FA) é uma condição na qual o coração bate de forma irregular e frequentemente acelerada. Normalmente, o coração bate em um ritmo regular graças aos sinais elétricos que coordenam a contração dos músculos cardíacos. Na fibrilação atrial, esses sinais elétricos se tornam caóticos, levando a um batimento atrial rápido e desorganizado. Isso resulta em uma redução na eficiência do coração em bombear sangue, o que pode levar a uma série de complicações. 
 
A fibrilação atrial pode ser paroxística (episódios que ocorrem e desaparecem por conta própria), persistente (episódios que duram mais de sete dias e podem necessitar de intervenção médica para retornar ao ritmo normal) ou permanente (quando a condição se torna contínua e não responde ao tratamento). 
 
Embora a fibrilação atrial não seja diretamente fatal, ela aumenta significativamente o risco de formação de coágulos sanguíneos, que podem levar a um AVC. 

## Classificações da fibrilação atrial
A fibrilação atrial pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo de sua duração e da resposta ao tratamento: 

- **Fibrilação Atrial Paroxística:** ocorre de forma intermitente, com episódios que geralmente duram menos de 24 horas, mas podem se estender por até uma semana. Esses episódios tendem a se resolver espontaneamente, sem a necessidade de tratamento. No entanto, mesmo que os sintomas desapareçam sozinhos, é importante consultar um médico, pois a condição pode evoluir. 

- **Fibrilação Atrial Persistente:** neste tipo, os episódios de fibrilação atrial duram mais de sete dias e não desaparecem por conta própria. Para retornar ao ritmo cardíaco normal, pode ser necessário o uso de medicamentos ou procedimentos médicos, como a cardioversão elétrica. 

- **Fibrilação Atrial Permanente:** neste caso, o ritmo cardíaco irregular se torna uma condição contínua. O controle da frequência cardíaca e a prevenção de complicações, como coágulos sanguíneos, tornam-se o foco do tratamento, uma vez que a reversão para um ritmo normal geralmente não é possível ou recomendada. 

- **Fibrilação Atrial Silenciosa:** algumas pessoas podem ter fibrilação atrial sem apresentar sintomas, uma condição conhecida como fibrilação atrial silenciosa. Mesmo sem sintomas evidentes, os riscos associados à condição são os mesmos, incluindo o risco aumentado de AVC. A fibrilação atrial silenciosa é muitas vezes descoberta durante exames de rotina ou após um AVC.
 
## Possíveis causas para a fibrilação atrial
A fibrilação atrial pode ser causada por uma série de fatores, muitos dos quais estão relacionados a condições cardíacas subjacentes ou a fatores de risco cardiovasculares. Entre as principais causas estão: 

- **Hipertensão arterial:** a pressão arterial elevada pode forçar o coração a trabalhar mais intensamente, levando a alterações na estrutura e função dos átrios, o que pode desencadear fibrilação atrial. 

- **Doença arterial coronariana:** o acúmulo de placas nas artérias que irrigam o coração pode limitar o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de fibrilação atrial. 

- **Valvulopatias:** problemas nas válvulas cardíacas, como a estenose mitral ou insuficiência mitral, podem alterar o fluxo sanguíneo dentro do coração, favorecendo o desenvolvimento de arritmias. 

- **Insuficiência cardíaca:** quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz, a pressão dentro dos átrios aumenta, o que pode levar à fibrilação atrial. 

- ** Doenças pulmonares:** condições como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) podem alterar a pressão nas câmaras cardíacas, contribuindo para o aparecimento de fibrilação atrial. 

- **Distúrbios da tireoide:** tanto o hipertireoidismo quanto o hipotireoidismo podem afetar o ritmo cardíaco, sendo o primeiro mais associado ao desenvolvimento de fibrilação atrial. 

- **Uso excessivo de álcool:** o abuso é um fator de risco conhecido para a fibrilação atrial, especialmente os casos de excessos cometidos num curto espaço de tempo, uma condição popularmente conhecida como “síndrome do coração de feriado”. 

- **Apneia do sono:** distúrbios respiratórios durante o sono podem causar alterações na pressão dentro do coração, aumentando o risco de arritmias, incluindo a fibrilação atrial. 

- **Fatores genéticos: ** em alguns casos, a fibrilação atrial pode ter uma predisposição genética, com a condição sendo mais comum em pessoas com histórico familiar da doença. 

## Sintomas da Fibrilação Atrial
Os sintomas da fibrilação atrial podem variar amplamente de uma pessoa para outra. Enquanto alguns indivíduos não apresentam sintomas (fibrilação atrial silenciosa), outros podem experimentar uma série de manifestações, que incluem: 

- **Palpitações:** a sensação de batimentos cardíacos acelerados, irregulares ou “pulando batidas” é um dos sintomas mais comuns. 

- **Fadiga:** devido à eficiência reduzida do coração em bombear sangue, a fadiga é um sintoma frequente, mesmo durante atividades leves. 

- **Falta de ar**: a sensação de dificuldade para respirar, especialmente durante o esforço físico, é outro sintoma comum. 

- **Tontura ou vertigem:** a diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro pode causar episódios de tontura ou vertigem. 

- **Dor no peito:** embora menos comum, algumas pessoas podem sentir dor no peito, o que pode ser confundido com sintomas de um ataque cardíaco. 

- **Confusão mental:** a circulação inadequada pode levar a uma sensação de confusão ou falta de clareza mental. 

- **Desmaios:** em casos mais graves, a redução do fluxo sanguíneo pode causar desmaios, especialmente se a frequência cardíaca se tornar muito rápida ou muito lenta. 

## Qual médico devo procurar?
Se você suspeita que está com fibrilação atrial, o primeiro passo é procurar um [cardiologista](https://www.saolucascopacabana.com.br/especialidades/cardiologia/index.html), especialista que lida com condições cardíacas. O cardiologista pode avaliar seus sintomas, realizar exames diagnósticos e recomendar o tratamento adequado.  
 
Em alguns casos, pode ser necessário consultar um electrofisiologista, um cardiologista especializado em ritmos cardíacos anormais, especialmente se o tratamento incluir procedimentos como a ablação cardíaca.



## Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da fibrilação atrial geralmente começa com uma avaliação clínica completa, incluindo uma análise detalhada dos sintomas e do histórico médico do paciente. A partir daí, uma série de exames pode ser realizada para confirmar a presença da arritmia e avaliar sua gravidade. Os principais exames incluem: 

1. **Eletrocardiograma (ECG):** é o exame mais comum para detectar fibrilação atrial. Ele registra a atividade elétrica do coração e pode identificar batimentos irregulares. 

2. **Exame [Holter 24h](https://saolucascopacabana.com.br/blog/exame-holter-24h-como-e-feito-o-exame-do-coracao-e-recomendacoes/):** um dispositivo portátil que registra continuamente o ritmo cardíaco durante 24 horas, permitindo detectar episódios intermitentes de fibrilação atrial. 

3. **Ecocardiograma:** utilizando ultrassom, este exame permite avaliar a estrutura e a função do coração, identificando anormalidades que possam estar contribuindo para a fibrilação atrial. 

4. **Teste de Esforço ou teste ergométrico:** este exame avalia como o coração responde ao esforço físico e pode detectar fibrilação atrial que ocorre durante o exercício. 

5. **Estudo eletrofisiológico:** em casos mais complexos, pode ser realizado um estudo eletrofisiológico, no qual cateteres são inseridos nas veias e guiados até o coração para mapear as vias elétricas e identificar áreas que estão causando a arritmia. 

## Tratamentos para a fibrilação atrial
O tratamento da fibrilação atrial é multifacetado, focando em controlar a frequência cardíaca, restaurar o ritmo normal do coração, prevenir a formação de coágulos sanguíneos, e reduzir o risco de complicações graves como o AVC.  
 
As opções de tratamento podem variar de acordo com a gravidade da condição, a presença de sintomas, e a saúde geral do paciente. Abaixo estão os principais tratamentos utilizados para gerenciar a fibrilação atrial: 

### Medicamentos
Algumas classes de medicamentos podem ser administradas em caso de fibrilação atrial. Entre eles: 

- Antiarrítmicos: medicamentos usados para restaurar o ritmo cardíaco normal (cardioversão química) e prevenir a recorrência da fibrilação atrial. Embora eficazes, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais, e seu uso deve ser monitorado de perto por um médico. 

- Betabloqueadores: usados para controlar a frequência cardíaca durante episódios de fibrilação atrial, os betabloqueadores, como metoprolol e atenolol, ajudam a reduzir a sobrecarga cardíaca e aliviar sintomas como palpitações e falta de ar. 

- Bloqueadores dos canais de cálcio: ajudam a controlar a frequência cardíaca, especialmente em pacientes que não toleram betabloqueadores. 

- Anticoagulantes: são prescritos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, que podem levar a um AVC.  

- Digitálicos: usada em alguns casos para ajudar a controlar a frequência cardíaca, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca. 

### Cardioversão
Há dois tipos de cardioversão: 

- **Cardioversão elétrica:** este procedimento utiliza uma corrente elétrica controlada para "reiniciar" o coração e restaurar um ritmo normal. É geralmente recomendado quando a fibrilação atrial não responde a medicamentos ou quando é necessário restaurar rapidamente o ritmo cardíaco normal. 

- **Cardioversão química:** realizada através de medicamentos específicos que ajudam a restaurar o ritmo normal do coração. É menos invasiva do que a cardioversão elétrica, mas pode não ser tão eficaz em todos os casos. 

### Ablação por cateter
A ablação por cateter é uma opção de tratamento para pacientes cuja fibrilação atrial não pode ser controlada com medicamentos. Durante este procedimento, um cateter é inserido através de uma veia até o coração, onde energia (geralmente radiofrequência) é usada para destruir pequenas áreas de tecido cardíaco que estão causando a arritmia. Este tratamento é eficaz para muitos pacientes, embora possa ser necessário repetir o procedimento se a arritmia retornar. 

### Marcapasso
Em casos em que a frequência cardíaca é inadequadamente lenta (bradicardia) após o tratamento da fibrilação atrial, pode ser necessário implantar um marcapasso. Este pequeno dispositivo é colocado sob a pele e ajuda a manter a frequência cardíaca em um nível adequado. 

### Mudanças no estilo de vida
Além dos tratamentos médicos, mudanças no estilo de vida são essenciais para o manejo eficaz da fibrilação atrial. Essas mudanças incluem: 

- Manter a pressão arterial em níveis saudáveis.
-
- Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixes pode ajudar a proteger o coração. Reduzir a ingestão de sal, gorduras saturadas e trans também é importante. 

- Prática regular de exercícios físicos, que ajuda a melhorar a saúde cardiovascular geral. 

- Parar de fumar. 

- Reduzir ou evitar o consumo de álcool. 

- Gerenciamento do estresse. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ser benéficas. 

### Cirurgia
Em casos em que outros tratamentos não são eficazes, pode ser considerada uma cirurgia cardíaca para tratar a fibrilação atrial. A cirurgia de Maze é um procedimento em que cicatrizes são criadas no coração para interromper os sinais elétricos anormais que causam a fibrilação atrial. Este procedimento é geralmente realizado durante outra cirurgia cardíaca, como a cirurgia de revascularização do miocárdio. 


Fibrilação atrial: o tipo de arritmia cardíaca mais comum no mundo

A cardiologia intervencionista é uma especialidade dentro da cardiologia que foca no diagnóstico e tratamento de doenças do coração e dos vasos sanguíneos através de técnicas minimamente invasivas, geralmente realizadas com cateteres inseridos nos vasos sanguíneos. Esses procedimentos são indicados para tratar problemas como obstruções nas artérias coronárias, malformações cardíacas congênitas, doenças nas válvulas do coração, entre outras condições vasculares. Algumas das técnicas mais comuns na cardiologia intervencionista incluem angioplastia coronariana, colocação de stents, valvoplastias, correção de defeitos cardíacos e implantação de válvulas cardíacas via cateter. Essa abordagem propicia uma recuperação mais rápida, menos dor e reduz os riscos quando comparado com as cirurgias cardíacas tradicionais.

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O Centro de Diagnóstico por Imagem do HSL realiza exames com acompanhamento 24 horas de equipes especializadas – que garantem o atendimento rápido e seguro. A unidade atende pacientes internados do hospital, encaminhados da emergência ou com exames agendados.​ 

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O Centro de  Hemodiálise conta com um parque tecnológico de altíssimo nível assistencial e de qualidade, equipada com máquinas 5008S Cordiax - HighVolume HDF – que proporcionam um tratamento dialítico de excelência para a população.

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A sala de hemodinâmica do Hospital São Lucas Copacabana é equipada com o aparelho Axion Arts Siemens, único na cidade do Rio de Janeiro que visualiza imagens tridimensionais em tempo real – tecnologia que permite diagnósticos e intervenção com maior precisão, principalmente em procedimentos de alta complexidade.

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Desde que incorporou o sistema DaVinci, em 2017, o Hospital São Lucas Copacabana realizou mais de 1.500 cirurgias do tipo. ​Atualmente, dispomos do robô Da Vinci Xi, considerado o modelo mais moderno da plataforma no país.

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**Hospital São Lucas: Excelência em Saúde**


Localizado no bairro de Copacabana, o Hospital São Lucas é **reconhecido como um dos mais tradicionais** da cidade do Rio de Janeiro. Fundado em 1937 como Maternidade Arnaldo de Moraes, tornou-se um hospital geral na década de 1980 e, em 2000, consolidou-se como **referência em alto padrão** de atendimento na região.


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- **Certificações de qualidade:** Comprometidos com a excelência em todos os aspectos.


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» [Qualidade e segurança](/certificados/)

Sempre focado em oferecer a melhor segurança e assistência de qualidade aos pacientes e seus familiares, o Hospital São Lucas Copacabana investe constantemente em infraestrutura, equipes multidisciplinares e práticas gerenciadas para garantir resultados cada vez melhores. Adotamos os chamados protocolos assistenciais, um conjuntos de condutas a serem seguidas por toda equipe diante de condições específicas com finalidade de padronizar a assistência prestada do momento em que o paciente entra no hospital até sua alta hospitalar, otimizando assim todos os processos e agilizando atendimentos alinhados às melhores praticas mundiais, baseadas em evidências científicas.​

O reconhecimento veio através das acreditações nacionais e internacionais, verdadeiros “selos de qualidade" dados aos hospitais de alta performance em qualidade e segurança. Além de buscarem o alinhamento e a consolidação dos procedimentos internos, elas promovem o reconhecimento público de todos esses processos.​

O Hospital São Lucas Copacabana é certificado pelo Accreditation Canada International (ACI) na acreditação Qmentum International Diamond, igualando-se aos melhores hospitais do mundo na arte ​do cuidar.

Acreditação e certificação

Possuímos certificação, concedida pelo World Stroke Organization, que atesta a qualidade das instituições de saúde no que se refere à estrutura, assistência e tratamento do AVC. 

Global Stroke Alliance 

A rede classifica as instituições em níveis de maturidade para promover a qualidade, excelência e inovação nos serviços integrantes. A instituição com nível Gold demonstra foco na excelência dos serviços, destacando-se pela maturidade na cultura de segurança, compromisso com melhoria contínua e utilização de evidências e melhores práticas. 

Qmentum Diamond 

Hospitais de alta performance em qualidade e segurança recebem reconhecimento por meio de acreditações nacionais, que funcionam como "selos de qualidade". Nesse sentido, em 2024, os esforços para a profilaxia de TEV recebeu um certificado de distinção com o apoio da Sanofi. 

Distinção TEV - IBSP (apoio Sanofi) (2024)

São Lucas - Certificações

Rio de Janeiro

Hospital Nossa Sra. do Carmo

São Paulo

Leforte Liberdade

Leforte Morumbi

Nove de Julho

Santa Paula

Brasília

Hospital Brasília

Maternidade Brasília

Hospital Águas Claras

Maringá

Hospital Paraná

Niterói

Complexo Hospitalar de Niterói

Salvador

Hospital da Bahia

Santo André

Unidade Santo André

São Luiz

Hospital São Domingos

Hospitais

A Emergência do Hospital São Lucas Copacabana atende 24 horas por dia. As especialidades disponíveis são: clínica médica, cardiologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, ortopedia entre outras. O setor não oferece atendimento de obstetrícia e pediatria.

Qual o horário de atendimento na emergência e quais são as especialidades médicas atendidas?

A Central de Atendimento da Unidade de Medicina Diagnóstica por Imagem atende pelo telefone (11) 4020-0057(nacional), de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados e domingos, das 7h às 19h. 

Como faço para agendar/marcar os exames?

Alguns dos exames de imagem disponíveis no hospital são tomografia computadorizada, ressonância magnética, hemodinâmica (cineangiocardiografia, estudo eletrofisiológico, ablação e radiologia intervencionista), radiologia, ecocardiografia e ultra-sonografia.

Quais os exames de imagem que posso fazer no HSL?

Exames

O HSL fornece roupas hospitalares para uso do paciente durante a internação, porém, caso seja de sua preferência, ele pode optar por camisolas e pijamas próprios para a ocasião, além de objetos pessoais, como chinelos.

Os quartos contam com cofres para guardar os pertences pessoais, porém o hospital não se responsabiliza pelos objetos deixados ou esquecidos no quarto. Itens de valor não devem ser trazidos.

O que devo levar ao me internar?

No momento da internação o paciente deve trazer sua carteira de identidade, cartão do seguro ou plano de saúde, requisição do médico para a internação e o Guia de Internação (formulário do convênio autorizado).

Quais os documentos necessários para internação?

Não é permitido acompanhante das unidades fechadas (UTI, UCI e UI), porém, nos quartos privativos, a possibilidade de acompanhar o paciente dependerá do plano de saúde. Caso ele ofereça a comodidade, apenas um acompanhante poderá fazer o pernoite no quarto. O pernoite inclui roupa de cama/banho e café da manhã. Caso a diária do acompanhante não seja contemplada pelo plano de saúde, será cobrada uma taxa após a alta-hospitalar do paciente.

Posso acompanhar o meu familiar?

Quartos e enfermaria: 10h às 12h
Centro de Terapia Intensiva (CTI Sobreloja): 15h às 16h
Centro de Terapia Intensiva (CTI 4º andar): 14h às 15h
Centro de Terapia Intensiva (CTI 5º andar): 15h às 16h
Unidade CardioIntensiva (UCI): 14h às 15h​

Observações:
- Indicado apenas uma visita por dia.
- A entrada de menores de 12 anos está vetada.
- O envio de flores está proibido, mas outros tipos de presentes podem ser considerados após avaliação prévia da gerência da enfermagem. 
- Entre em contato previamente com a Central de Atendimento pelo número (21) 2545-4000​ para saber se o setor solicitado pode receber acompanhante.

Quais são os horários de visita ao paciente?

Internação

O hospital aceita diversos planos e convênios. Confira a lista completa no menu "Convênios"

Quais os convênios atendidos pelo HSL?

Convênio

Agradecemos imensamente a sua vontade em fazer parte da equipe do Hospital São Lucas. Para conferir as vagas disponíveis neste e em outros hospitais do grupo Dasa, [clique aqui.](https://dasa.com.br/carreira)

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Perguntas frequentes

São Lucas - Perguntas frequentes


A emergência do Hospital São Lucas Copacabana oferece infraestrutura moderna e fluxo de atendimento pensado para receber os pacientes de forma ágil e segura por 24 horas em seus mais de mil metros quadrados, hotelaria de alto padrão e projeto diferenciado de arquitetura.

Contamos com fluxo seguro na triagem, equipes médicas e multidisciplinares com equipamentos de proteção individual (EPI) em tempo integral, duas salas de triagem para classificação de risco, nove consultórios médicos e 14 boxes de repouso com estrutura individualizada para pacientes com quadros infectocontagiosos. Salas cirúrgicas emergenciais com equipamentos de alta tecnologia e integração ao serviço de diagnóstico por imagem e UTI também estão à disposição dos pacientes. 

A emergência conta com importantes diferenciais:

Atendimento emergencial especializado em cirurgia geral;
Atendimento emergencial especializado em cardiologia;
Atendimento emergencial especializado em clínica médica;
Atendimento emergencial especializado em ortopedia;
Atendimento emergencial especializado em otorrinolaringologia.

Maior emergência da Zona Sul do Rio de Janeiro

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Cardiologia

Clínica médica

Cirurgia geral

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Especialidades na Emergência

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Emergência 24h

Acetona - Urina Isolada

ACETONA - URINA ISOLADA

Acetona - Urina Pré Jornada

ACETONA - URINA PRÉ JORNADA

17 Hidroxi Pregnenolona (17hpg)

17 HIDROXI PREGNENOLONA (17HPG)

Acido Homovanilico (urina De 24 Horas), Acido Homovanilico U24h, Acido Homovanilico-urina 24 Hs C/conserv, Ahomou24h

ÁCIDO HOMOVANÍLICO - URINA DE 24 HORAS

Adenovirus - Pcr Qualitativo, Adenovirus Pcr Qualitativo Diversos, Pcr Qualitativo Para Adenovirus, Pesq De Dna De Adenovirus Por Pcr

ADENOVÍRUS, PESQUISA, DIVERSOS (XXX), PCR

Adenosina Monofostato Ciclico U24h, Amp Ciclico (urina 24 H ), Amp Ciclico Na Urina, Amp Ciclico U24h, Amp-ciclico-(urina De 24hs), Ampu24h, Camp, Adenosina Monofosfato Ciclico, Amp Ciclico, Amp Ciclico Na Urina

AMP CÍCLICO - URINA DE 24 HORAS

Anti Desoxiribonuclease B, Anti Dnase B, Anti-dnase B, Anti-dnase B,teste Adb, Anti-desoxirribonuclease-b, Anticorpos Anti Estreptococcus-dnaase B, Anticorpos Anti-dnase B, Antidesoxiribonuclease B, Antidesoxirribonuclease B, Dnase B, Anticorpos

ANTI DNASE B

Aarnp, Anti-rna Polimerase, Anti-rnp, Anticorpo Anti-ribonucleoproteina, Anticorpos Anti-rnp, Rna Polimerase Anticorpos, Rnp, Anticorpos

ANTI RNP

Ac. Anti-centromero, Aca, Anticorpos Anti Centromero, Anti Centromerico, Anti Centromero, Anti Proteina Centromero, Anti-centromero, Anticorpos Anti-centromero, Centromero, Anticorpos, Sindrome De Crest, Anticorpo Para

ANTI-CENTROMERO

Anticorpos Anti Histoplasma Capsulatum, Anticorpos Anti-histoplasma, Anticorpos Totais Anti Histoplasmose, Anticorpos Totais Histoplasmose, Histoplasma Capsulatum Anticorpos, Histoplasmose (sorologia), Histoplasmose Sorologia, Histoplasmose, Anticorpos, P

ANTICORPOS ANTI HISTOPLASMA CAPSULATUM

Aamagm, Anti Mag Igm Soro - Amag, Anti-mag Igm, Anticorpo Anti Mag Soro, Anticorpos Anti-mag - Igm, Anticorpos Anti-mag Igm, Anticorpos Igm Anti-mag, Anticorpos Igm Anti-mag (glicoproteina Associada A Mielina), Anticorpos Mag, Glicoproteina Associada A Mi

ANTI-MAG - IGM

Anti Trombina, Anti Trombina Funcional, Anti Trombina Iii, Anti-trombina, Antitrombina, Antitrombina Funcional, Antitrombina Iii, Antitrombina Iii Funcional, Antitrombina, At Iii, Antitrombina Iii, At I I I, At-iii, At3, At3, Atiii, Atiii, Cofator Iii Hep

ANTITROMBINA III

Gonadotrofina Corionica (fracao Hcg), Dosagem, Lcr, Gonadotrofina Corionica Humana Fracao Beta, B-hcg

BETA HCG NO LÍQUOR

Bilirrubina Conjugada, Bilirrubina Direta E Indireta, Bilirrubina Nao Conjugada, Bilirrubina T F, Bilirrubinas, Bilirrubinas (total E Fracoes), Bilirrubinas Conjugadas E Nao Conjugadas, Bilirrubinas Direta E Indireta, Bilirrubinas Direta, Indireta E Total

BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES

Borrelia Burgdorferi Pcr, Pcr P/ Borrelia Burgdorferi Doenca Lyme

BORRELIA BURGDORFERI (LYME) - DETECÇÃO POR PCR

Carboxi-hemoglobina, Cohb, Cohb, Monoxido De Carbono , Carboxi Hemoglobina

CARBOXIHEMOGLOBINA

Candida Albicans - Iga, Igg E Igm, Candida Albicans, Anticorpos, Iga, Igg, Igm, Candidiase Anticorpos, Sorologia Candida, Sorologia Monilia

CÂNDIDA ALBICANS  (IGA, IGG E IGM)

Cd23

CD23

Chagas Neo, Chagas Neonatal, Doenca De Chagas, Doenca De Chagas Cong Neonatal, Doenca De Chagas Igg Neonatal - P.filtro, Trypanossoma Cruzi

CHAGAS IGG - NEONATAL

Chlamydia Psittacci Igg, Chlamydia Psittacci Igg Ifi, Chlamydia Psitacci Ifi Igg, Chlamydia Psittaci - Igg, Chlamydia Psittaci Igg, Chlamydophila Psitacci Ifi Igg, Clamidia Psitacci Ifi Igg, Pesquisa De Anticorpos Monoclonais Para Chlamydia Psitacii, Pesq

CHLAMYDIA PSITTACI - IGG

Cisticercose (liquor), Cisticercose -anticoprpos Igg -liquor, Cisticercose Elisa (liquor), Cisticercose No Liquor, Cisticercose, Anticorpos, Lcr, Eie, Elisa Para Cisticercose No Liquor, Liquor Com Pesquisa De Cistecercose, Weinberg Lcr, Weinberg No Liquor

CISTICERCUS (CISTICERCOSE), ANTICORPOS IGG, LCR

Citomegalovirus(cmv) Pcr Qualitativo, Pcr Para Cmv No Liquor

CITOMEGALOVÍRUS , PESQUISA, LCR, PCR

C.k - Mb, C.k. - Mb, C.k.- Mb, Ck Mb, Ck-2, Ck-mb, Ckmb, Cpk Fracao Cardiaca, Cpk Fracao Miocardica, Cpk-mb, Creatina Fosfoquinase Isonzima Mb, Creatino Fosfoquinase - Fracao Mb, Creatino Fosfoquinase, Fracao(mb), Creatino Kinase Fracao Mb, Creatino Quina

CKMB

Cl-, Cloremia, Cloreto, Cloretos, Cloro No Plasma, Cloro Plasmatico, Cloro Serico, Dosagem De Cloro, Dosagem Serica De Cloro, Ionograma

CLORO

Clearance Da Creatinina U12h, Clearence De Creatinina Corrigido,12 Hs, Clecreu12h, Depuracao Da Creatinina U12h, Depuracao De Creatinina, 12 Hs, Fracao De Excrecao De Creatinina Na Urina De 12 Hs

CLEARANCE DE CREATININA - URINA 12 HORAS

2,5 Hexanodiona - Urina Pós Jornada

2,5 HEXANODIONA - URINA PÓS JORNADA

7 Dihidrocolesterol

7 DIHIDROCOLESTEROL

5 Nucleotidase

5 NUCLEOTIDASE

Acido Metilmalonico (quantitativo)

ACIDO METIL MALÔNICO

Ac.fitanico, Ac.hexacosanoico, Ac.pentacosanoico, Ac.pentacosanoico, Ac.fitanico,ac.pristanico, Ac.pentacosanoico,ac.fitanico,ac.pristanico,, Ac.pristanico, Ac.tetracosanoico, Ac.tetracosanoico,painel Peroxissomal, Ac.tetracosanoico., Acido Docosanoico, A

ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA

Alfa 1 Glicoproteina Acida Em Liquidos Biologicos, Alfa 1 Glicoproteína Acida Em Líquidos Biologicos, Alfa-1-glicoproteína Acida, Líquidos Orgânicos

ALFA-1-GLICOPROTEÍNA ACIDA EM LÍQUIDOS BIOLOGICOS

Aluminio Apos Desferroxamina, Aluminio Pos Deferoxamina, Aluminio Pos Desferal, Aluminio Pos-desferoxamina, Aluminio Sanguineo Apos Desferal

ALUMÍNIO PÓS DESFEROXAMINA

Aldolase -dosagem No Soro, Aldolase Muscular, Aldolase No Soro, Aldolasemia, Dermato Polimiosites Aldolase, Distrofia Muscular Progressiva Aldolase, Dosagem De Aldolase, Miopatias Aldolase

ALDOLASE

Alfa Talassemia Dna, Alfa Talassemia Estudo Genetico, Alfa Talassemia Estudo Molecular, Alfa Talassemia Pcr, Alfa Talassemia, Diagnostico Molecular, Diagnostico Molecular Da Alfa Talassemia, Estudo Molecular Alfa Talassemia, Genes Hba1, Hba2, Painel Alfa 

ANÁLISE MOLECULAR PARA ALFA-TALASSEMIA - DELEÇÕES

*aaenap*ena, Perfil, Anticorpos Sm, Rnp, Ro, La*anti-ena Perfil, Sm,, Ena Perfil Anticorpos

ANTI - ENA  (PAINEL)

Anti Ena, Anti-ena, Anticorpos Anti-ena, Anticorpos Contra Antigenos Nucleares, Ena, Sm - (ena Autoanticorpos), Ssa, Ssb, Sm, Rnp, Jo-1, Scl-70 - Painel

ANTI ENA

Aminas Simpaticomimeticas, Anfetaminas, Anfetaminas (triagem), Anfetaminas-urina Isolada, Benzedrina, Bolinha, Dexamyl, Drogas De Abuso, Ecstasy ( No Perfil ), Metanfetamina, Pesquisa De Anfetaminas, Rebite, Triagem De Anfetaminas

ANFETAMINAS (PESQUISA) - URINA

Enteropatia Glúten-induzida, Antitransglutaminase Iga, Anticorpos Antitransglutaminase Iga, Doença Celíaca, Doença Celíaca, Antitransglutaminase Iga, Anti-ttg Iga, Transglutaminase Anticorpos Iga, Transglutaminase Iga Anticorpos, Pesquisa, Anticorpos Anti

ANTI TRANSGLUTAMINASE IGA

Ac Anti-fracao Mi2, Ac. Anti-fracao Mi2 , Anti Mitocondria Fracoes M2, Anti Mi-2, Anticorpo Anti-mi, Antimi, Mi-2

ANTICORPO ANTI MI-2

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