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Quimioembolização: técnica minimamente invasiva trata câncer no fígado

Uma técnica de controle do tumor que traz chances de regressão da doença e aumentar a sobrevida do paciente
ESL
Equipe São Lucas - Equipe São Lucas - Equipe São LucasAtualizado em 12/01/2024
Quimioembolização: técnica minimamente invasiva trata câncer no fígado

O câncer de fígado ocupa a 7º posição entre os tipos de câncer que mais matam no Brasil. Porém, o índice de mortalidade é alto, já que o diagnóstico costuma ser feito em estágio avançado. Neste cenário, a Quimioembolização surge como uma técnica de controle do tumor que traz chances de regressão da doença e aumentar a sobrevida do paciente.

Segundo o dr. Henrique Sérgio Coelho, hepatologista do Hospital São Lucas Copacabana, o procedimento é pouco invasivo e consiste na injeção de quimioterápicos na artéria sanguínea que alimenta o tumor. Os remédios anticancerígenos obstruam o vaso, diminuindo o fluxo de sangue que alimenta o tumor – fazendo com que ele diminua.

“Como a técnica não tem caráter de cura, ela pode ser usada em combinação com outros tratamentos, como a quimioterapia, a radioterapia e a radiofrequência”

Como o procedimento tem como foco atacar somente a área do tumor, ele não expõe o restante do corpo aos efeitos dos quimioterápicos. Segundo o especialista, a Quimioembolização é eficaz tanto em câncer de fígado primário quanto em casos que começaram em outras localidades e atingiram o fígado. Tumores maiores de 5cms também podem ser reduzidos, para que seja possível fazer transplantes hepáticos.

"Observamos uma estagnação do crescimento do tumor cancerígeno em cerca de dois terços dos pacientes com quadro de câncer no fígado que se submetem à Quimioembolização”

A técnica funciona da seguinte forma: por ser um procedimento pouco invasivo, é feita a incisão de um pequeno cateter através de uma abertura na região inguinal (virilha). A intervenção dura, em média, 90 minutos, com o paciente sendo liberado no dia seguinte.​

O tratamento às doenças hepáticas varia de acordo com cada caso, e apenas um médico especialista poderá determinar quais procedimentos serão realizados. Para agendar uma consulta com um especialista e saber mais​​ ​

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